O empreendedorismo tributário nunca foi tão fomentado quanto ultimamente, afinal ele tem se mostrado potente na geração de novos negócios, além de estar sendo a salvação de muitas empresas.
Eu diria, que foi a junção da necessidade das empresas com a oportunidade de negócio para quem tem uma visão empreendedora.
A falta de caixa das empresas, principalmente nesse momento de pandemia, que muitos negócios estavam fechados ou trabalhando de forma reduzida, foi o principal álibi para esse negócio.
O mercado tributário tem um campo muito grande de atuação, pois qualquer tipo ou porte de empresa, necessita pagar menos tributos para se tornar mais competitivo no mercado. Atualmente, com a informação mais ágil, as empresas estão mais adeptas a aceitação desse produto, em muitos casos, já entendem que a revisão tributária é algo primordial para que possa manter seu negócio adiante.
Além de um amplo mercado de atuação, um outro ponto positivo nesse negócio é a facilidade da venda desse produto, uma vez que, a maioria dos produtos desse mercado são cobrados pelo método “ad exitum”, que significa cobrar os honorários pela prestação de serviço, após o êxito do cliente, caso o cliente não obtenha resultados (êxito), não tem a necessidade da realização do pagamento dos honorários.
Existem vários tipos de serviços e produtos que podem ser explorados no mercado tributário, no entanto, nesse artigo vamos tratar exclusivamente da recuperação tributária.
Por onde começar um negócio de Recuperação Tributária?
Antes de começar a trabalhar com recuperação tributária, você precisa estar tecnicamente capacitado para a função, adquira conhecimento técnico por meio de cursos de qualificação específicos.
O segundo passo é o investimento para o negócio. Surpreendentemente, por se tratar de um serviço que, inicialmente, pode ser realizado pelo próprio fundador da empresa, não há necessidade de grandes equipes de operação e muito menos um alto capital inicial.
Primeiramente, você precisará apenas de um bom computador e de horas disponíveis para dedicar a esse trabalho, podendo até a realizá-lo paralelamente com a sua atividade atual até que a sua empresa se torne rentável. No entanto, devemos sempre pensar, que o resultado do seu negócio, está atrelado ao quanto do seu tempo está sendo cedido ao negócio.
A maioria dos empreendedores novatos sofrem com a captação de clientes, até pelo fato desse assunto não fazer parte do seu aprendizado até aquele momento, sendo necessário mudar a chave de executor para gestor.
Por isso, precisamos entender como fazer essa primeira captação.
Como conquistar o primeiro cliente da recuperação tributária?
Em algum momento você já deve ter visto alguém dizendo: para vender é necessário ter um nicho de atuação. Você deve estar pensando: como isso é possível se, tecnicamente, vou reduzir o meu campo de atuação?
Quando você define o nicho que você irá atuar, você ganhará experiências que vão além da parte técnica, você passa a entender com mais clareza as dores do segmento, principais fornecedores do mercado, potenciais clientes, enfim, você passa a ter maior conhecimento do mercado que está atuando, no qual, sua abordagem fica mais precisa em resolver o que realmente importa para seu cliente, gerando credibilidade nas informações que estão sendo transmitidas.
Mas, devemos ter em mente que para gerar essa credibilidade tem um tempo de maturação e isso ocorrerá com o tempo, até que seu nome esteja envolvido naquele mercado. Nesse espaço de tempo, não significa que precisa ficar esperando ser reconhecido no mercado escolhido, para que as primeiras vendas ocorram, a opção por parcerias estratégicas deve ser explorada nesse momento.
É muito importante apresentar um modelo de negócio que faça sentido a esses parceiros estratégicos, o principal conselho é fazer um bom material de apresentação, que seja objetivo e, principalmente, que possua um modelo de negócio escalável, para que o parceiro vislumbre uma boa oportunidade de negócio.
Nesse primeiro momento, não leve em consideração o fato de ganhar um valor menor, como o trabalho de recuperação tributária tem uma margem relativamente alta, mesmo que esses primeiros ganhos sejam menores, com certeza, já fará diferença em seus recebíveis mensais, e com o passar do tempo, os resultados irão aparecendo podendo realizar uma nova negociação sobre a parceria.
Para isso é importante entender o modelo de parceria.
Modelo de Parceria
Existem inúmeras possibilidades de parcerias que podem ser realizadas em uma negociação comercial, no entanto, vamos citar a principal e que realmente faz sentido ao mercado tributário.
Para fazer uma boa parceria, é necessário ter em mente quais são as objeções que fazem os possíveis clientes não comprarem o produto ofertado. Tratando do mundo tributário, uma das grandes objeções é o medo da fiscalização, por isso, o parceiro ideal que irá ligar o cliente ao seu negócio, será aquele que o decisor da empresa confie plenamente em seu trabalho, pois saberá que a indicação é confiável.
O modelo mais comum de parceria é o famoso ganha a ganha, no qual, cada parte fica com uma determinada parte do negócio, por exemplo, um contrato que foi fechado com 30% de honorários ad exitum, foi acordado 50% para cada parte.
O valor que será definido para cada parte, é relativo as atribuições que cada um terá no negócio, se o parceiro é apenas um indicador, se realizará o fechamento do contrato, se realizará alguma execução, citamos como exemplo, a parte judicial.
Uma vez, que a recuperação tributária pode ser explorada no âmbito administrativo e/ou judicial, faz sentido uma parceria com 50% para cada parte, já que um será responsável pela parte administrativa, como apuração de valores, processos compensatórios, enfim, todo trabalho sobre as obrigações acessórias e a outra parte cuidará da parte jurídica. Mas, não faz sentido a mesma negociação apenas para um indicador.
Indiferente que for acordado, o mais importante é que faça sentido ao seu negócio, por isso, é de suma importância a formalização do contrato de parceria.
Dica final
Conforme já exposto neste artigo, o mercado tributário tem um grande campo de atuação, seja no regime do simples nacional, lucro presumido ou real, estar atento as atualizações tributárias gerarão credibilidade ao realizar as vendas desses produtos. Foque nos resultados que o produto ofertado levará ao cliente, lembre-se que muitas vezes ele desconhece dos benefícios que o produto possui e os efeitos que trarão ao seu negócio!
Fonte: Contabeis.com.br
Como fazer a recuperação de créditos tributários nas empresas do Simples Nacional?
Por meio do faturamento da empresa é possível verificar o quanto foi recolhido de PIS e COFINS e comparar os valores que foram apurados com os valores que deveriam ser apurados.
Esse processo pode ser muito mais rápido se você tiver a mão, uma ferramenta que faça isso de forma automática e simples. Tem surgido no mercado algumas ferramentas para o levantamento dos possíveis créditos, como o Recupera Créditos do Escritório Inteligente. Facilitando o profissional a realizar o trabalho por conta própria.
Com o essa ferramenta você pode fazer o levantamento de eventuais créditos dos últimos 5 (cinco) anos e a auditoria mensal para segregação das parcelas correspondentes à receita de venda de produtos sujeitos à tributação Monofásica e ST do PIS/Pasep e da COFINS. Uma solução ideal para evitar o pagamento indevido de tributos, conquistar clientes e, sobretudo, alavancar seus negócios.
A partir daí, é possível evitar que o pagamento do imposto que já está pago, seja efetuado de novo, além de poder solicitar a restituição dos valores pagos indevidamente.
Uma ferramenta simples que torna ágil, prática e segura a auditoria na venda de produtos monofásicos por empresas optantes pelo Simples Nacional, bem como a apuração de eventuais créditos oriundos de recolhimentos indevidos.